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HISTÓRIAS QUE VIVEMOS

por Rui Amaral Lemos Junior

Pilotos na Web – Rui Amaral Lemos Junior

Agradeço o convite de meus amigos Marcelo e Francez para o desafio de escrever nestas páginas, e dividir projetos futuros, muito me honram.

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Paulo – Porsche 550

Para os que não me conhecem, escrevo com alguns amigos, um blog sobre automobilismo há longos quinze anos, onde me abro para os amigos que me acompanham e geralmente escrevo de forma intimista. Aqui ainda me contenho e sinceramente fico sempre em duvida.


Me apaixonei pelo automobilismo de competição muito cedo, por minha casa circulavam grandes pilotos, amigos de meu irmão doze anos mais velho, lia sobre aqueles caras que às vezes me davam safanões, sei que era chato demais, poucos me aturavam!

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500 Km de Interlagos 1961 – Porsche 500 Spyder

1961 – Meu pai compra para meu irmão o Porsche 550 RS Spyder para correr os icônicos 500 Quilômetros de Interlagos daquele ano. Playboy meu irmão nunca pensou em seguir carreira, depois de muitos treinos correu a prova com seu amigo Luciano Mioso e chegaram em quinto lugar, vencendo na categoria até 2.500cc. À sua frente grandes campeões da época, um feito e tanto para dois playboys  que apenas queriam sentir o que era competir numa verdadeira pista.

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Em um dos treinos meu irmão me levou, certamente à revelia de minha mãe que devia estar viajando. Eu com nove anos ainda me lembro de cada detalhe daquele dia. Acabado o treino meu irmão me leva dar algumas voltas pelo Circuito Externo de Interlagos, outros tempos, o vento batendo em meu rosto, os cabelos voando, lembro de ver o asfalto passando rápido… Nos boxes, aquela mistura de cheiros, borracha, combustível, óleo, muita adrenalina, ficou impregnado em mim.


Aqueles cabelos voando e todas as outras sensações ainda me acompanham, ainda são sentidas quando estou em algum autódromo ou vejo uma corrida, mesmo pela TV.

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Auto Esporte – Abril de 1971

Nove anos depois, naquele mesmo lugar, eu via meu amigo Expedito Marazzi dar um pulo, levantar  e abaixar a bandeira quadriculada e eu com o braço esquerdo para o alto vencer, com aquelas lágrimas que já escorriam bem antes da bandeirada.


Não sou escritor, pesquisador ou jornalista, escrevo pela paixão. Muito do que escrevo sobre o passado e presente é de memoria, dou apenas uma olhada em meus arquivos e em sites confiáveis, coisa muito difícil nos tempos atuais. O “famoso Ctrl+C & Ctrl+V” aqui vocês nunca verão.
Vou apenas dividir com vocês minha paixão, aquela que escrevo com minha memoria e os únicos dois dedos com que sei teclar!


Aliás aqui mesmo meu amigo Francez declara sua paixão pelos Coopersucar, mostrando que automobilismo e automóvel são movidos pela paixão. Link abaixo.
https://pilotosnaweb.com.br/os-carros-fittipaldi-e-eu/
 
Sugestões e pedidos deixem nos comentários, assim que puder atenderemos.
Muito obrigado a todos.
Rui Amaral Jr 

MAIS ARTIGOS

Wilson Fittipaldi, o Barão, um entusiasta do automobilismo, criou no Brasil com seu amigo Eloy Gogliano, copiando as Mille Milglia italianas as Mil Milhas Brasileiras no meio a década de 1950, seus dois filhos, Wilson Junior e Emerson, ainda eram muito jovens, mas certamente começaram a sentir a paixão pelo automobilismo.

No começo da década seguinte Wilson Junior, então chamado de Wilsinho começou, e logo em seguida movido pelo entusiasmo da chegada do kart seu irmão mais novo Emerson também começava. Eram o Tigrão e o Rato, e para glória do Barão, e de nós Brasileiros, poucos anos depois levaram seus nomes ao automobilismo mundial. E fizeram bonito, criaram uma dinastia…

 

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Sem kart ou simuladores, a categoria era repleta de talentos naturais, e da Argentina vinha um quase quarentão mas que via cada corrida com aquela visão que diferencia os grandes campeões, era rápido e focado. A década de 1950 veria o resplandecer de Fangio, que nos dez anos viria a vencer cinco dos sete campeonatos que disputou, sendo duas vezes vice, com quatro marcas diferentes, Alfa Romeo Maserati, Ferrari, Mercedez Benz, até o ano de 1957 quando praticamente abandonou a carreira, correndo poucas etapas em 1958.. Meu grande parceiro, o amigo Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – chama-o de Quintuple, assim como os argentinos, uma homenagem ao grande campeão e que cito constantemente em meus escritos..



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Meados da década de 1940 a FIA – Federação Internacional de Automobilismo – e seu braço esportivo, tomam a decisão de criar uma categoria mundial, o Mundial de Pilotos da Formula Um, pretensão, devaneio ou uma grande visão do futuro?

O certo é que no calendário de seis corridas incluíram as 500 Milhas de Indianápolis, que corria com um regulamento diverso, as outras etapas foram: Inglaterra, Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália. A ideia de trazer a Indy 500 era realmente de criar um campeonato mundial, a corrida foi durante anos marcada na mesma data da corrida do Principado, as equipes e pilotos teriam que optar, sendo pelo que sei até a data que foi excluída ninguém havia feito.



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Muito mais do que escrever quando estou na frente do teclado estou conversando com vocês. Hoje quando muitas pistas são de plástico, ao menos é o que parece, pilotos, equipes e tudo mais ficam distantes, me refiro principalmente à F1. Outro dia assisti às 12 Horas de Sebring, uma pista que pouco mudou, foram acrescentados itens de segurança obviamente, mas continuou aquela mesma de 60 anos atrás, vários pilotos brasileiros, alguns disputando a ponta, muito bom para nós, afinal o mundo do automobilismo não é apenas a  F.1

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