fbpx

O maior Portal de Sites e Marketing para pilotos e equipes do Esporte a Motor do Brasil

HISTÓRIAS QUE VIVEMOS

por Rui Amaral Lemos Junior

Fórmula Super Vê

blank
Chico Lameirão vence na chuva

Hoje Pilotos na Web vai mostrar, ou começar a mostrar, a categoria que elevou nosso automobilismo ao patamar do mundial, criada pela VW do Brasil tendo como base a corrida na Europa e EUA.
Foram duas categorias criadas, a Fórmula Vê que usava o motor VW Boxer de 1.300cc com preparação limitada, pneus radiais, sobre a qual um dia mostraremos. E a Super Vê, com motor VW Boxer de 1.600cc, preparação quase livre dentro do regulamento, câmbio Hewland, pneus slicks… Vamos à ela.

blank
Interlagos – Um bom público e um belo grid
blank
Grandes disputas – Julio Caio Azevedo Marques, Eduardo Celidonio, Alfredo Guaraná Menezes…
blank
Interlagos lotado!
blank
Julio Caio vence com Piquet em segundo.
blank
Julio Caio com Ingo embutido
blank
Julio e Ingo, entre eles Henrique Paulo pai do Julio

Muitos dos pilotos que vou mostrar são amigos de uma vida, alguns depois de tentarem a carreira na Europa, na Fórmula 3 e 2, voltaram, já que a estrutura de divulgação e apoio da montadora era enorme, e aqui resolveram retomar suas carreiras.
Ia esquecendo… Dela saiu, para Europa e o mundo, um campeão mundial da Formula Um, aliás um tricampeão.

blank
Os  saudosos José Pedro Chateaubriand e Alfredo Guaraná Menezes com Julio Caio e Chico Lameirão na premiação da primeira corrida da categoria
blank
Marcos Troncon, o campeão de 1974.
blank
Chico na frente de Julio Caio
blank
Piquet, a primeira vitória, daí para o mundo, ao seu lado  Julio Caio e Eduardo Celidônio

Na preparação dos motores alguns grandes nomes como Miguel Crispim Ladeira, Antonio Ferreirinha, Manduca, Giba, Amador Pedro, Gigante e outros conseguiam tirar 150 hps ou mais dos motores 1.600cc, muito bom para uma época em que não existia eletrônica embarcada e os motores era carburados, a grande maioria usava os Weber 44 ou 48.

blank
Benjamin “Biju” Rangel e o primeiro Polar
blank
A equipe Gledson de Biju Rangel, na foto Peter Schultz-Wenkel, Piquet e Biju, marrento na foto, ao seu lado Giba o preparador
blank
Ricardo Mallio Mansur
blank
Antonio Carlos Avallone, com motor preparado por Junior Lara Campos, vem a frente de Biju Rangel

A primeira corrida, no ano de 1974, foi vencida pelo chassi austriaco Austro-Kaimann, com  Ingo Hoffman pilotando para equipe comandada por Wilson Fittipaldi Junior.    
Mas do Brasil o que se viu foram nossos construtores fazendo grandes chassis/carros que dominaram a categoria até o  seu final. Ricardo Achcar com a Polar, Herculano e Antonio Ferreirinha com a HEVE, Antonio Carlos Avallone com o Avallone, Minelli com o MInelli.

blank
Piquet no primeiro ano
blank
Tarumã, Ingo vem liderando Celidonio. mais atrás Piquet
blank
Jacarepaguá – Moura Brito lidera Chateaubriand, autódromo lotado!
blank
Piquet na pole, Chico logo atrás e o bico do #25 de Luiz Antonio “Teleco” Siqueira Veiga

blank
Jan Balder recebe a visita de Emerson, seu grande companheiro das Mil Milhas Brasileiras anos antes
blank
Briga de “cachorro grande”, Chateaubriand vem liderando em Interlagos

Com peso de 350 kg impulsionado por motores com 150 hps ou mais, logo os pequenos fórmulas batiam os recordes de todas as pistas brasileiras, revelando grandes talentos, trazendo alguns antigos campeões às pistas e deliciando o público

blank
Ricardo Achacar leva seu Polar para pista, o carro projetado e construído por ele que dominou a categoria
blank
Teleco, depois de uma bela temporada na F.3 na Europa, veio para Super Vê.
blank
Trabalhando  no carro de Julio Caio, Armando “Manduca” Andreoni de costas, Henrique Paulo o pai de Júlio, Carlão agachado e de calça vermelha e uma “certa barriguinha” Toninho de Souza.

Aos amigos.

Rui Amaral Jr

MAIS ARTIGOS

Wilson Fittipaldi, o Barão, um entusiasta do automobilismo, criou no Brasil com seu amigo Eloy Gogliano, copiando as Mille Milglia italianas as Mil Milhas Brasileiras no meio a década de 1950, seus dois filhos, Wilson Junior e Emerson, ainda eram muito jovens, mas certamente começaram a sentir a paixão pelo automobilismo.

No começo da década seguinte Wilson Junior, então chamado de Wilsinho começou, e logo em seguida movido pelo entusiasmo da chegada do kart seu irmão mais novo Emerson também começava. Eram o Tigrão e o Rato, e para glória do Barão, e de nós Brasileiros, poucos anos depois levaram seus nomes ao automobilismo mundial. E fizeram bonito, criaram uma dinastia…

 

Saiba mais >>

Sem kart ou simuladores, a categoria era repleta de talentos naturais, e da Argentina vinha um quase quarentão mas que via cada corrida com aquela visão que diferencia os grandes campeões, era rápido e focado. A década de 1950 veria o resplandecer de Fangio, que nos dez anos viria a vencer cinco dos sete campeonatos que disputou, sendo duas vezes vice, com quatro marcas diferentes, Alfa Romeo Maserati, Ferrari, Mercedez Benz, até o ano de 1957 quando praticamente abandonou a carreira, correndo poucas etapas em 1958.. Meu grande parceiro, o amigo Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – chama-o de Quintuple, assim como os argentinos, uma homenagem ao grande campeão e que cito constantemente em meus escritos..



Saiba mais >>

Meados da década de 1940 a FIA – Federação Internacional de Automobilismo – e seu braço esportivo, tomam a decisão de criar uma categoria mundial, o Mundial de Pilotos da Formula Um, pretensão, devaneio ou uma grande visão do futuro?

O certo é que no calendário de seis corridas incluíram as 500 Milhas de Indianápolis, que corria com um regulamento diverso, as outras etapas foram: Inglaterra, Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália. A ideia de trazer a Indy 500 era realmente de criar um campeonato mundial, a corrida foi durante anos marcada na mesma data da corrida do Principado, as equipes e pilotos teriam que optar, sendo pelo que sei até a data que foi excluída ninguém havia feito.



Saiba mais >>
>

Muito mais do que escrever quando estou na frente do teclado estou conversando com vocês. Hoje quando muitas pistas são de plástico, ao menos é o que parece, pilotos, equipes e tudo mais ficam distantes, me refiro principalmente à F1. Outro dia assisti às 12 Horas de Sebring, uma pista que pouco mudou, foram acrescentados itens de segurança obviamente, mas continuou aquela mesma de 60 anos atrás, vários pilotos brasileiros, alguns disputando a ponta, muito bom para nós, afinal o mundo do automobilismo não é apenas a  F.1

Saiba mais >>