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HISTÓRIAS QUE VIVEMOS

por Rui Amaral Lemos Junior

Os Fittipaldi

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Revista Veja – Christian, Barão, Wilsinho, Emerson

Wilson Fittipaldi, o Barão, um entusiasta do automobilismo, criou no Brasil com seu amigo Eloy Gogliano, copiando as Mille Milglia italianas as Mil Milhas Brasileiras no meio a década de 1950, seus dois filhos, Wilson Junior e Emerson, ainda eram muito jovens, mas certamente começaram a sentir a paixão pelo automobilismo.


No começo da década seguinte Wilson Junior, então chamado de Wilsinho começou, e logo em seguida movido pelo entusiasmo da chegada do kart seu irmão mais novo Emerson também começava. Eram o Tigrão e o Rato, e para glória do Barão, e de nós Brasileiros, poucos anos depois levaram seus nomes ao automobilismo mundial. E fizeram bonito, criaram uma dinastia…


Começo da década de 1960 – Os rebentos do Barão começam a correr.
Wilsinho começa e logo vai para uma equipe de fábrica, a Willys. A equipe era comandada por Christian “Bino” Heins, amigo mais velho Bino morre em acidente nas 24 Horas de Mans de 1963, a bordo de um Alpine, mais tarde o filho de Wilsinho recebe o nome do amigo como homenagem.
Emerson começa no kart, o carrinho que viria a revolucionar o mundo do automobilismo.

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Wilsinho no Fitti-Vê
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Formula Vê, corrida de rua interior de São Paulo – Emerson na pole

Mais tarde é criada a categoria Formula Vê, e os irmãos começam a construir o chassi que dominou a categoria o Fitti-Vê.

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Auto Esporte

Wilsinho na Willys corre com vários carros, assim como Emerson mais tarde na mesma equipe. O então chefe da equipe Luiz Antonio Grecco decide fazer um Formula 3, entrega a obra ao brilhante Nelson Enzo Brizzi, Wilsinho corre com ele no Brasil e participa da Temporada Argentina de Formula 3 de 1966, enfrentando as feras dos campeonatos europeus, pouco fez com o carro novo.

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Emerson no Formula Ford
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Torneio BUA – British United Airwais de Formula Ford – Rio de Janeiro – pole Luiz Pereira Bueno, Emerson e Ray Alen.

Com o apoio da família em 1968 Emerson vai para Inglaterra e começa primeiro na Formula Ford, para logo em seguida ir para Formula 3, onde corria nos diversos campeonatos ingleses. 1970, a equipe Lotus oferece a ele uma oportunidade de andar na Formula Um, começa na metade do campeonato, e depois de quatro corridas vence em Watkins Glen nos EUA, tinha então vinte e três anos.

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Emerson no Lotus F.3
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Emerson F2 Interlagos a frente de Mike Hailwood e Carlos Pace.
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Wilsinho F2 Interlagos a frente de Tin Schenken, Mike Hailwood, Ronnie Peterson.
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Bela foto de meu amigo Rogério

Wilsinho, estabelecido o irmão, vai para a Inglaterra em 1969/70 correr na Formula 3 e outras categorias como a Formula 2, e finalmente em 1971 também chega a Formula Um correndo numa equipe mais modesta que a de Emerson e com um equipamento menos competitivo. Larga a brilhante carreira de piloto  para construir um sonho, a equipe de Formula Um.

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Wilsinho e a Brabham F.Um – Monza
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Emerson com o #1, já campeão do mundo
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o sonho da equipe de F. Um
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Emerson no Coopersucar

Christian filho de Wilsinho começa no kart onde se destaca, logo vai para o automobilismo, vence o Campeonato Brasileiro e Sulamericano de Formula 3 e ruma para Europa, seguindo os passos do tio e do pai. Foi Campeão Europeu da Formula 3.000, na época um passo para Formula Um. Na Formula Um nunca teve um bom equipamento e depois de três ou quatro temporadas vai para os EUA, onde correu de CART – Formula Indy -, NASCAR, até ir para os protótipos onde fez uma bela carreira.

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Wilsinho e Christian no kart – foto Victor Chiarella

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Christian F3

Pietro Fittipaldi, neto de Emerson, fez uma brilhante carreira nos EUA correndo de kart, foi campeão na Formula 2.0 em dois campeonatos. Mais tarde foi campeão da Formula V8 3.500, mas na Indy e Formula Um teve oportunidades muito fracas, e hoje corre nos EUA.

Enzo Fittipaldi, irmão de Pietro começou obviamente no kart, mais tarde foi para Itália onde foi campeão da Formula 4. A partir de 2022 se dedicou a Formula 2, e vem fazendo um belo trabalho como na vitória na Formula 2 na Arábia Saudita. Relatei apenas um breve resumo da epopeia da família no automobilismo, muito mais há para escrever, com o tempo vamos mostrar muito mais a vocês.

Rui Amaral Jr

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No começo da década seguinte Wilson Junior, então chamado de Wilsinho começou, e logo em seguida movido pelo entusiasmo da chegada do kart seu irmão mais novo Emerson também começava. Eram o Tigrão e o Rato, e para glória do Barão, e de nós Brasileiros, poucos anos depois levaram seus nomes ao automobilismo mundial. E fizeram bonito, criaram uma dinastia…

 

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Sem kart ou simuladores, a categoria era repleta de talentos naturais, e da Argentina vinha um quase quarentão mas que via cada corrida com aquela visão que diferencia os grandes campeões, era rápido e focado. A década de 1950 veria o resplandecer de Fangio, que nos dez anos viria a vencer cinco dos sete campeonatos que disputou, sendo duas vezes vice, com quatro marcas diferentes, Alfa Romeo Maserati, Ferrari, Mercedez Benz, até o ano de 1957 quando praticamente abandonou a carreira, correndo poucas etapas em 1958.. Meu grande parceiro, o amigo Caranguejo – Carlos Henrique Mércio – chama-o de Quintuple, assim como os argentinos, uma homenagem ao grande campeão e que cito constantemente em meus escritos..



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Meados da década de 1940 a FIA – Federação Internacional de Automobilismo – e seu braço esportivo, tomam a decisão de criar uma categoria mundial, o Mundial de Pilotos da Formula Um, pretensão, devaneio ou uma grande visão do futuro?

O certo é que no calendário de seis corridas incluíram as 500 Milhas de Indianápolis, que corria com um regulamento diverso, as outras etapas foram: Inglaterra, Mônaco, Suíça, Bélgica, França e Itália. A ideia de trazer a Indy 500 era realmente de criar um campeonato mundial, a corrida foi durante anos marcada na mesma data da corrida do Principado, as equipes e pilotos teriam que optar, sendo pelo que sei até a data que foi excluída ninguém havia feito.



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Muito mais do que escrever quando estou na frente do teclado estou conversando com vocês. Hoje quando muitas pistas são de plástico, ao menos é o que parece, pilotos, equipes e tudo mais ficam distantes, me refiro principalmente à F1. Outro dia assisti às 12 Horas de Sebring, uma pista que pouco mudou, foram acrescentados itens de segurança obviamente, mas continuou aquela mesma de 60 anos atrás, vários pilotos brasileiros, alguns disputando a ponta, muito bom para nós, afinal o mundo do automobilismo não é apenas a  F.1

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