Em 1969 chega o Chevrolet Opala ao mercado, e a lacuna na categoria que era dos carros acima de 2.500cc é preenchida, o Opala 3.800cc, de seis cilindros em linha, é o carro escolhido, por várias equipes e pilotos. Muitos iam buscar no desenvolvido automobilismo argentino a preparação de carros e motores, outros nos EUA.
A chegada do Ford Maverick os Opalas dominaram absolutos, com motor V8 de 4.942cc e muitas opções de preparação o carro da Ford passou a dominar até o fim da categoria, principalmente devido aos altos custos.
No começo os Opalas ainda usavam o motor de 3.800cc, eram usados geralmente três carburadores Wber 48 IDA ou os horizontais Weber 45, comandos de válvulas de várias origens. Os pneus slick ainda não haviam chegado, e usavam os Goodyer e Firestones de competição. Nesta época acredito que os motores geravam cerca de 280 hps. Com a chegada do motor 4.100cc eles evoluíram muito, alguns desses motores com a cilindrada aumentada para 4.300cc, acredito que nesta fase esses motores passavam os 330 hps. Muitos usavam o cambio Clark, Saenz, com diferencial autoblocante. Outros carros mais elaborados traziam seus motores mais para trás.
Chegam os Mavericks com os motores 302 pol. de 4.992cc que de fábrica já saiam com cerca de 200 hps, sendo um motor muito usado nos EUA em competições a gama de preparações era infinita. Usavam quatro Weber 48, com preparação Gurney-Weslake, Edelbrock e outras. O carro da Hollywood pilotado por Luiz Pereira Bueno e Renato “Tite” Catapani foi todo feito na Argentina por Orestes Berta. A potência desses motores girava em torno dos 450 hps, e certa vez conversando com meu amigo Luiz Pereira Bueno ele contou que geralmente tiravam um pouco da potência para não quebrar, já que mesmo usando casquilhos/bronzinas especiais os mesmos não aguentavam.