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F1 - COMO A CATEGORIA ESTA LIDANDO COM A PANDEMIA COVID19

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F1 – COMO A CATEGORIA LIDA COM O COVID19

Com infames exceções, mundo do esporte a motor lida bem com quarentena

A imprevisibilidade diante do que acontece e do que ainda pode vir a acontecer em razão da pandemia do novo coronavírus faz com que seja impossível falar sobre quando o esporte a motor vai voltar à ativa. Evidentemente, por mais que as corridas sejam uma grande paixão, o fato é que agora tudo isso é irrelevante diante do cenário tragicamente triste ao qual todos nós estamos envolvidos de alguma forma.

Chama a atenção que a classe do esporte a motor, que muitas vezes é caracterizada (com razão) por ser desunida, mostra um comum sentimento de solidariedade, respeito e entendimento nessa hora tão difícil.

Aqui, destacamos três exemplos, embora muita gente boa tenha mostrado solidariedade, empatia e conscientizado sobre a importância de ficar em casa para amenizar a propagação do vírus. Dias atrás, Jan Lammers, ex-piloto de F1, vencedor das 24 Horas de Le Mans e organizador do GP da Holanda, disse que um eventual cancelamento do evento seria o menor dos problemas diante de tudo o que o mundo atravessa.

“É um inconveniente, mas não um drama ou desastre. Pessoas saudáveis estarão na semana que vem lutando pelas suas vidas. Há um enterro a cada meia hora em Bérgamo [cidade italiana mais atingida pelo coronavírus]. Se isso não aconteceu em seu próprio círculo de amizades, você deve se considerar um sortudo. Espero que chegue até você antes de perceber o que está acontecendo no mundo”, falou.

Toto Wolff, chefe da Mercedes, lembrou que o momento é de se unir. E de cuidar uns dos outros. “Se você torce pelo prata ou vermelho, rosa ou amarelo, laranja ou azul, o que nos une é a paixão pelas corridas. Assim, a perspectiva de meses sem a F1 no começo da temporada, depois de meses de trabalho para estarmos prontos para a nova campanha, pode ser decepcionante”, posicionou-se o dirigente em carta publicada pela equipe hexacampeã mundial de F1.

“Também devemos levar em conta que corridas são entretenimento. Levamos isso muito a sério porque é o que nós amamos. Mas, no grande plano das coisas, isso não é essencial, de forma alguma. A saúde e o bem-estar dos nossos fãs, membros da nossa equipe e da sociedade em geral, no entanto, é”, explicou.

“Nas próximas semanas e meses, vamos ter de nos adaptar aos novos desafios, mas vamos encará-los com a mesma energia e determinação que lutamos na pista. Não vamos ficar em silêncio, mas sim aproveitar nossa criatividade e usar nossa plataforma para ser uma voz positiva na comunidade da F1. Para vocês, nossos fãs, colegas de trabalho, parceiros e rivais, é nos unir para superar os desafios que temos pela frente”, acrescentou Wolff, que reforçou a recomendação, na esteira do discurso de Lewis Hamilton neste fim de semana.

“Por favor, cuidem-se, sigam as recomendações dos especialistas, guarde distância e siga lavando suas mãos”, encerrou o austríaco.

Lewis Hamilton, cada vez mais destacado como a mais importante voz da F1 na atualidade, lembrou que esteve em contato recentemente com duas personalidades que testaram positivo para o coronavírus: Sophie Trudeau, esposa do premiê canadense Justin Trudeau; e o ator Idris Elba. O multicampeão, contudo, deixou claro que não tem sintomas e, por isso, não é necessário fazer o teste do Covid-19.

“Há pessoas que precisam mais do que eu”, disse o britânico antes de enviar uma mensagem positiva para amenizar a dor e fortalecer o espírito em dias tão difíceis.

“A coisa mais importante que todos podem fazer é permanecer otimistas, distanciar-se socialmente da melhor forma possível, se auto-isolar, se necessário, e lavar regularmente as mãos com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Obrigado por todas as mensagens. Estou, de longe, mandando positividade e amor. Continue seguro”, completou o hexacampeão.

Nesta segunda-feira, Hamilton escreveu outro texto que vale muito a reflexão. “Fico tão triste ao ouvir sobre a quantidade de mortes acontecendo ao redor do mundo. Sei que a maioria de nós é limitada no sentido de saber como ou o porquê de isso acontecer. De qualquer forma, não há nada que a gente possa fazer a respeito disso além de nos isolar, nos impedir de pegar isso e de espalhar para os outros. Tem gente por aí ainda indo em festas, bares e andando em grandes grupos, o que eu pessoalmente considero irresponsável e egoísta. Eu rezo pela segurança das minhas famílias todos os dias, mas também rezo por vocês. Rezo por todos trabalhando em lojas, entregas, doutores e enfermeiras que arriscam sua própria saúde para ajudar os outros e manter países funcionando. Esses são os heróis”.

“Se você puder, use esse tempo para pensar na sua vida, na sua situação e em como você quer mudar as coisas para a melhor daqui pra frente. Tomara que, com isso, as pessoas percebam ainda mais como a saúde não tem preço, como se cuidar e cuidar do que você coloca no seu corpo é importante, assim como a higiene. Nós damos a vida como certa. Espero que a gente não pare de ir em frente”, encerrou.

Outros tantos pilotos, sobretudo os mais jovens, procuram se manter ativos e entreter também o público com as corridas virtuais. É uma maneira de ajudar a passar o tempo e também divertir em tempos de quarentena e muitos cuidados.

Infelizmente, também há pilotos e dirigentes que ainda insistem em minimizar os perigos de uma pandemia tão brutal e tratam o novo coronavírus como “histeria” ou “gripe comum”, desconsiderando os milhares de mortos e o colapso provocado na saúde no mundo inteiro.

A esses inconsequentes, pois, a história vai se encarregar de colocá-los no seu devido lugar.

Boa semana, cuide-se bem e continue com a gente.

Fonte: Newsletter Grande Prêmio

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